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No dia 16 de outubro de 2019 ouve o início da Marcha pela liberdade dos líderes do movimento da Independência da Catalunha que foram condenados juntos a 100 anos de prisão pelo governo da Espanha pelo crime de Sedição e Secessão.A proposta da marcha é convergir em Barcelona no dia 18 de outubro de 2019 para uma greve geral.No dia 15 de outubro de 2019, houve mais protestos e repressão violenta por parte da polícia de Barcelona pressionada por Madri.
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No dia 14 de outubro de 2019, um levante popular ocupou o aeroporto de Barcelona e as estradas adjacentes para protestar contra a condenação à prisão por 9 a 13 anos de 9 líderes do movimento que luta pela Independência da Catalunha, acusados de secessão pelo governo central da Espanha, sediado em Madri.Forças de repressão do Governo da Espanha usaram violência desproporcional e desnecessário contra populares que se manifestavam pacificamente.Este terremoto popular certamente irá influenciar as próximas eleições legislativas marcadas para 10 de novembro.Os líderes do movimento da Independência da Catalunha foram julgados pela participação no movimento de 2017 que culminou com a declaração pelo parlamento da Catalunha da "República Catalã" após referendo popular o que foi interpretado pela Promotoria de Justiça Espanhola como tentativa de golpe de estado.O Ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont segue refugiado na Bélgica desde 2017 e é alvo de novo pedido de prisão internacional expedido pela Espanha.O Movimento Pela Independência da Catalunha é a maior crise política na Espanha desde a queda do ditador Franco em 1975.A Catalunha e sua capital Barcelona é a região mais rica e desenvolvida da Espanha e o movimento pela sua independência ao lado do Brexit sacodem toda a União Européia e estimulam mais separatismos e nacionalismos, o que pode ser visto como uma vitória de nações totalitárias, altamente militarizadas e nacionalistas como a Rússia, a China, a Turquia e a Índia.O Primeiro Ministro da Espanha, o Socialista Pedro Sanchez disse que os protestos serão tratados com a firmeza serena e necessária.
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No dia 01 de outubro de 2017 haverá o referendo para decidir a independência ou não desta que é a região mais próspera da Espanha. "Você quer que a Catalunha se Torne um estado independente na forma de uma República? será a pergunta na cédula de votação, segundo informa o dirigente catalão e um dos líderes do movimento separatista, Carles Puigdemont.
O Governo Espanhol liderado pelo primeiro ministro Mariano Rajoy e os tribunais de justiça espanhóis são absolutamente contrários à realização do referendo separatista catalão alegando que o mesmo é inconstitucional.
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O Esforço da região catalã por autonomia e independência esteve entre os fatores que levaram a eclosão da Guerra Civil Espanhola entre 1936 e 1939. Após a morte do ditador fascista Francisco Franco em 1975 o estado espanhol foi criado por nova constituição que estabeleceu a descentralização, mas não a federação. As diversas regiões espanholas possuem relativa autonomia mas não o suficiente para as lideranças separatistas.Em 2017 os diversos partidos catalães separatistas que governam a Catalunha desde 2015 modificaram leis regionais para permitir a ocorrência do referendo separatista apesar de advertências do governo central sediado em Madri e os tribunais de Justiça.
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Com a continuidade dos preparativos do referendo,organismos policiais centrais e a justiça espanholas realizaram atividade de repressão aos organizadores do referendo.
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Em junho de 2012, 51% dos catalães apoiavam a independência da região em relação a Espanha.Em 2014, houve um referendo não vinculante sobre o desejo de independência da Catalunha em que cerca de 2,2 milhões de catalãoes votaram e cerca de 80% aprovavam a independência Catalã.
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As lideranças separatistas catalãs que formam governo de coalizão desde 2015 afirmam que acatarão imediatamente o resultado do referendo e que não aceitarão interferências do governo madrilenho.O Partido Popular de Mariano Rajoy enfrenta crise política e lidera governo de minoria em 2017. Um aprofundamento da crise territorial pode levar à queda de Rajoy do posto de primeiro ministro espanhol.Os catalães realizam grandes e massivas manifestações populares em defesa do referendo e da independência.
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Existem dúvidas sobre o futuro político e econômico da potencial nação estado Catalunha, uma vez que não se sabe se haveria crise econômica ou dificuldades de integração à União Européia, já que um dos partidos da coalização separatista catalã é taxativamente contra este movimento de adesão à Europa e à adoção do euro como moeda.Existe a possibilidade do exemplo catalão se alastrar para outras regiões com pretensões separatistas como os Países Bascos na própria Espanha, região traumatizada por atentados terroristas do grupo separatista basco, o ETA.
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Após intensa repressão das forças de segurança alinhadas ao governo central da da Espanha, o referendo da independência da Catalunha recebeu cerca de 90% de votos favoráveis e 10 % de votos contrários à separação da região mais rica do país Ibérico.
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O Primeiro Ministro da Espanha, Mariano Rajoy se recusa a dialogar com as lideranças catalãs. A Repressão Policial ao Referendo aumentou o número de votos SIM, segundo analistas. França, Alemanha, Inglaterra e Holanda manifestaram apoio ao governo espanhol.Manifestações de repúdio à repressão aconteceram em 02 de outubro de 2017 e uma greve geral acontece na Catalunha. A Catalunha pode cumprir o resultado do referendo ou seja, proclamar independência em relação à Espanha, nas próximas 72 horas.Outras regiões separatistas do mundo como Califórnia e Irlanda do Norte apóiam a Catalunha.
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No dia 03 de outubro de 2017 houve greve geral na Catalunha contra a repressão policial ao referendo do dia 01 e a favor da implementação rápida da decisão de separação e independência da Espanha.
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No dia 08 de outubro milhares de espanhóis contrários à separação da Catalunha se manifestaram nas ruas de Barcelona e outros milhares pediram diálogo entre separatistas e unicistas.
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França e Alemanha reiteraram em 09 de outubro apoio ao governo central da Espanha e afirmaram, através de suas chancelarias, que não reconhecerão o governo autônomo da Catalunha, caso haja declaração unilateral de independência.A Prefeita de Barcelona,Ada Colau, capital da Catalunha, pediu ao presidente da Catalunha, Carles de Puigdemont que não declare a independência de forma unilateral sob pena de provocar a perda da coesão social da Catalunha e desperdiçar a oportunidade de diálogo com a Espanha com mediação da União Européia.
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No dia 10 de outubro de 2017, o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, declarou independência da Catalunha mas pediu ao Congresso que suspende o processo para iniciar diálogo com o governo da Espanha.
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No dia 16 de outubro a Justiça Federal da Espanha decretou prisão de dois líderes separatistas catalães: o presidente da Assembléia Nacional da Catalunha(ANC), Jordi Sanchez e o presidente da Omnium Cultural, Jordi Cuixart, acusados do crime de insurreição(sedição) o que pode acarretar em reclusão de 15 anos. O Chefe da Polícia Catalã, Josep Luis Trapero, também teve pedida sua prisão, mas está em liberdade provisória.
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No dia 17 de outubro de 2017, milhares de catalães saíram as ruas de Barcelona para protestar contra a Justiça Espanhola que encarcerou os líderes separatistas catalães Jordi Sanchez e Jordi Cuixart.
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No dia 19 de outubro de 2017 o primeiro ministro da Espanha, Mariano Rajoy, declarou que se reunirá com todo o seu ministério em 21 de outubro para decidir se lançará mão do artigo 155 da constituição espanhola o que permitiria a destituição do separatista catalão Carles Puigdemont, a dissolução do parlamento catalão e a intervenção espanhola na Catalunha.Puigdemont ameaça declarar independência da Espanha se não houver diálogo mediado pela União Européia e se os líderes separatistas Jordi Sanchez e Jordi Cuixart não forem libertados pelo governo central espanhol.
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Em 21 de outubro de 2017, o primeiro ministro espanhol Mariano Rajoy lançou mão do artigo 155 da constituição espanhola e disse que o parlamento catalão seria enfraquecido e que o auto governo catalão separatista seria destituído além de marcadas novas eleições regionais na Catalunha num prazo de até 6 meses. Os separatistas catalães prometem resistir e marcaram reunião em 26 de outubro no parlamento para discutir a crise. O Senado Espanhol deve referendar a decisão do primeiro ministro Rajoy em 27 de outubro de 2017. Empresários da Catalunha manifestam preocupação com a situação conflitiva, pedem diálogo e exigem o cumprimento da Lei.
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No dia 27 de outubro de 2017, o parlamento catalão declarou unilateralmente independência da Espanha. O Primeiro Ministro espanhol, Mariano Rajoy solicitou ao senado espanhol a permissão da utilização do artigo 155 da Constituição Espanhola que permite à Espanha destituir o governo autônomo da Catalunha, dissolver o parlamento catalão e gerenciar a região autônoma até eleições em 6 meses. Líderes de países da União Européia, Inglaterra e Estados Unidos da América fizeram declarações repudiando a independência catalã e reiterando apoio à Espanha.
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No dia 30 de outubro de 2017, foi divulgada a notícia, não confirmada, que o presidente destituído da Catalunha, Carles Puigdemont estaria na Bélgica, prestes a pedir asilo político. A Espanha assumiu oficialmente o controle da Catalunha.
No dia 06 de novembro de 2017, foi confirmado pelo ministério público da Bélgica que Carles Puigdemont pode realizar atividades políticas e outras quaisquer desde que não abandone o país e mantenha domicílio fixo. A Espanha marcou eleições gerais na Catalunha para 21 de dezembro de 2017.
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No dia 10 de novembro de 2017 houve a divulgação da notícia da prisão da presidente do Parlamento Catalão, Carme Forcadell que foi libertada após pagamento de fiança no valor de 150 mil euros.
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No dia 11 de novembro de 2017, cerca de 750 mil pessoas realizaram manifestações de rua clamando pela libertação do líderes separatistas catalães que estão presos pelo poder central espanhol acusados pelo crime de sedição.
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No dia 17 de novembro de 2017 a Justiça Belga solicitou a execução da determinação de prisão do líder catalão separatista Carles Puigdemont. Nova audiência está marcada para 04 de dezembro de 2017.
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No dia 21 de dezembro de 2017 haverá eleições parlamentares na Catalunha. O Clima é de acirramento de tensões entre separatistas e unionistas. Haverá grande dificuldade para formar maioria. O Resultado é uma Incógnita, apesar das fortes pressões do governo de Madri e da União Européia em defesa da Não Independência da Catalunha.
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No dia 22 de dezembro de 2017, os independentistas asseguraram maioria do Parlamento Catalão com 70 cadeiras de um total de 135. O líder catalão Carles Puigdemont, auto exilado em Bruxelas na Bélgica e acusado de crime de sedição pelo governo Espanhol acenou ao primeiro ministro espanhol Mariano Rajoy para um diálogo no exterior, o que foi prontamente recusado.
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No dia 01 de março de 2018 o líder catalão asilado na Bélgica, Carles Puigdemonte anunciou a desistência em retomar o governo da Catalunha e indicou seu colega Jordi Sanchez para fazê-lo.
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No dia 23 de março de 2018, a Justiça Espanhola determinou a detenção de outro potencial candidato ao poder separatista da Catalunha, Jordi Turull, desencadeando fortes protestos em Barcelona.O Ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdmont foi detido na Alemanha, quando se deslocava da Finlândia para a Bélgica em 25 de março de 2018 causando forte comoção e protestos em Barcelona.
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No dia 05 de abril de 2018, a Alemanha libertou o líder separatista catalão Carles Puigdemont sob fiança e negou extradição à Espanha.
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No dia 15 de abril de 2018 milhares de espanhóis foram às ruas de Barcelona para protestar a favor da Independência da Catalunha e pela liberdade política dos líderes catalãos independentistas que em sua maioria estão detidos e exilados.
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No dia 15 de abril de 2018 milhares de espanhóis foram às ruas de Barcelona para protestar a favor da Independência da Catalunha e pela liberdade política dos líderes catalãos independentistas que em sua maioria estão detidos e exilados.
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No dia 09 de maio de 2018 a Justiça Espanhola barrou a eleição de Carles Puigdmont como presidente de Barcelona. Em 10 de maio de 2018, Puigdmont anunciou a desistência do pleito presidencial e indicou Quim Torra para sucessão.Os independentistas tem maioria assegurada no parlamento catalão desde novembro de 2017 mas não conseguem emplacar seus indicados para presidência por estarem presos ou foragidos da justiça espanhola, acusados de sedição.Os catalães tem até 22 de maio de 2018 para a escolha do presidente com base nas últimas eleições. Se não houver consenso, deverão ser convocadas novas eleições.
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No dia 07 de junho de 2018 tomou posse novo governo na Espanha liderado pelo socialista Pedro Sanchez(Partido Socialista Operário Espanhol, PSOE) que nomeou maioria de mulheres para seu ministério em cargos de protagonismo(12 mulheres e 11 homens).Mulheres comandarão as pastas da Economia, Fazenda, Indústria, Educação, Justiça, Trabalho, Igualdade.Sanchez tem 46 anos e ainda não possuía experiência no executivo.Sanchez ascendeu ao comando da Espanha, após a aprovação da moção de censura ao então primeiro ministro Mariano Rajoy, do Partido Popular(PP), que representa a direita conservadora, pelo parlamento espanhol em 01 de junho de 2018. Sanchez nomeou dois ministros catalães independentistas o que deve provocar um distensionamento entre Madri e Barcelona.Com apenas 84 deputados de um total de 350, o Partido Socialista terá uma governabilidade dificultada.Sanchez tem visão pró Europa.
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No dia 11 de setembro de 2018 houve manifestações maçiças de cerca de 1 milhão de pessoas a favor da independência da Catalunha e pela libertação dos presos políticos. No dia 09 de setembro de 2018 houve manifestações contra o separatismo promovidas pelo partido de extrema direita VOX que reuniu cerca de 3 mil pessoas em Barcelona.
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Em 10 de fevereiro de 2019 os partidos Ciudadanos, PP e VOX que vão do centro direita à extrema direita no espectro ideológico partidário da Espanha realizaram grande manifestação contra o governo do socialista Pedro Sanchez acusando-o de ser leniente com o movimento separatista da Catalunha.
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No dia 13 de fevereiro de 2019 o governo do socialista Pedro Sanchez foi derrotado no parlamento espanhol que rechaçou sua proposta de orçamento através da união dos separatistas catalães, do PP, do Vox e Ciudadanos.No dia 15 de fevereiro de 2019 Pedro Sanchez deve anunciar a data das próximas eleições legislativas que devem escolher os parlamentares que por sua vez definirão o próximo governo da Espanha.
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