No dia 16 de outubro de 2024, pesquisa Quaest pra inteção de voto no segundo turno das eleições municipais em SP apontou: prefeito Ricardo Nunes(MDB) com 45% e seu rival , o deputado federal Guilherme Boulos(PSOL) com 33 %. Horário eleitoral gratuito de ambos dominados pelo apagão de mais de 5 dias causado pelas chuvas e ventania do dia 11 de outubro que deixou inicialmente mais de 2 milhões de domicilios sem energia elétrica. Em 16 de outubro mais de 75 mil ainda estavam às escuras. Prefeito Ricardo Nunes(MDB) afirmou em coletiva que irá colocar câmeras em frente aos estacionamentos das viaturas da concessionária de distribuição da energía elétrica da cidade de SP, a multinacional italiana ENEL, desgastada por múltiplos problemas como a lentidão da respostas aos sucessivos blecautes após temporais, e a Justiça de SP determinou a completa normalidade em 24 hs sob pena de pagamento de multa de R$ 100 mil reais por dia de descumprimento da sentença. A Prefeitura de SP disse que existem 240 mil árvores em contato com a fiação de alta tensão que exigem poda das equipes da Enel que, por sua vez, só realizou este serviço em apenas 1% destas árvores, ou seja, apenas 2.400 exemplares.
No dia 15 de outubro de 2024, o governador do estado de São Paulo Tarcísio Freitas(REP) pediu a caducidade do contrato de concessão da ENEL junto ao Tribunal de Contas da União(TCU).O prefeito de São Paulo, candidato à reeleição, determinou multa de R$ 200 mil por dia para cada dia sem energia elétrica.5 dias depois, cerca de 200 mil domicílios ainda continuavam sem energia na região metropolitana de SP. A ENEL teve trajetória semelhante em Goiás, quando entrou em rota de colisão com o governador Ronaldo Caiado(União), que pediu a Caducidade do contrato de concessão e a ENEL vendeu seu direito de explorar a distribuição para outra empresa, a Equatorial.
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No dia 14 de outubro de 2024, mais de 430 mil imóveis estavam ainda sem energia elétrica. A Enel não cumpriu o acordo com a ANEEL em 2023, após outro apagão, que previa aumentar as equipes técnicas pra reparo das linhas de distribuição de energia elétrica, com o objetivo de diminuir muito o tempo de resposta. O Presidente da ENEL disse que as mudanças climáticas foram responsáveis pelo apagão.O Ministro das Minas e Energia,Alexandre Silveira, disse que a ENEL tem até dia 17 de outubro de 2024, pra resolver o problema.O Advogado Geral da União, Jorge Messias disse que houve falha da ENEL.Segundo o ministro da Controladoria Geral da União(CGU) Vinícius Carvalho a ENEL falhou de forma reincidente, várias vezes.As autoridades também cobraram fiscalização da ENEL pela ANEEL.
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No dia 13 de outubro de 2024, o apresentador de TV, José Luiz Datena(PSDB) ex candidato à prefeitura de SP, declarou voto em Guilherme Boulos(PSOL) no segundo turno, apesar do apoio de seu partido, o PSDB, ao candidato da situação, o atual prefeito de SP, Ricardo Nunes(MDB) em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno que ocorrerá em 27 de outubro.
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No dia 11 de outubro de 2024, houve forte tempestade no estado de SP, que castigou especialmente a capital paulista, deixando mais de 1,5 milhões de pessoas sem energia elétrica.A concessionária ENEL, da Itália, tem histórico de maus serviços prestados à coletividade paulistana. Já houve apagão semelhante em 2023 que demorou mais de 6 dias para ser sanado. Os candidatos Guilherme Boulos(PSOL) e Ricardo Nunes(MDB) trocaram farpas sobre de quem seria a responsabilidade pelos prejuízos à milhões de eleitores. Boulos disse que a culpa seria de Nunes. Nunes diz que a responsabilidade seria da ENEL e que o ministro das Minas e Energia do governo Lula, Alexandre Silveira que é filiado ao PSD, de Gilberto Kassab, apoiador de Nunes, estaria em Roma, na Itália reunido com diversos empresários, entre os quais o presidente da ENEL mundial, pra tratar da renovação da concessão da ENEL em SP.
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Pesquisa DataFolha divulgada em 10 de outubro de 2024 aponta Ricardo Nunes(MDB) com 55% das intenções de voto dos eleitores paulistanos para o segundo turno das Eleições 2024 contra 33% de Guilherme Boulos(PSOL);84% dos eleitores do Pablo Marçal(PRTB) declaram voto em Nunes, 50% dos eleitores de Tabata Amaral(PSB) votam em Boulos;O Candidato Psolista apoiado por Lula, segue com maior rejeição.
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No dia 8 de outubro de 2024, o influencer Pablo Marçal(PRTB) candidato derrotado no primeiro turno das eleições municipais de SP , mas com respeitáveis 28% de votos, disse que não apoiará nem Ricardo Nunes(MDB), nem Gulherme Boulos(PSOL), após o primeiro ter rejeitado o seu apoio formal e ter dito que não o queria em seu palanque. Marçal disse ainda, em coletiva, que acredita na vitória de Boulos no segundo turno e que se o governador de SP Tarcísio(REP), o ex-presidente Jair Bolsonaro(MDB) e o atual prefeito de SP Ricardo Nunes(MDB) pedissem desculpas a ele, por terem pedido sua prisão e por terem rejeitado seu apoio, ele poderia apoiar Nunes no segundo turno. Marçal, no entanto, afirmou acreditar que o trio é arrogante e que não pedira desculpas.Marçal classificou o laudo falso postado em suas redes sociais às vésperas do primeiro turno que desabovam seu rival Guilherme Boulos "como um bosta" e que jamais autorizaria sua postagem se soubesse que era falso. Disse que o citado laudo foi apresentado por uma pessoa "que quis tirar vantagem" e que essa pessoa teria que prestar contas à Policia Federal.
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O Partido dos Trabalhadores(PT) que apóia o candidato Guilherme Boulos(PSOL-SP) para prefeitura de SP, conquistou o maior número de cadeiras da câmara municipal, com 8 vereadores eleitos. Na sequência, vem PL e MDB, com sete eleitos cada. Os partidos da base de sustentação do atual prefeito de SP, Ricardo Nunes(MDB-SP), fizeram a maioria das vagas de vereador na cidade, com 38 nomes eleitos.A Câmara dos Vereadores tem 35 reeleitos e 20 novatos.Nomes tradicionais como Aurélio Nomura(PSD-SP) e Paulo Frange(MDB-SP), Adilson Amadeu(União Brasil-SP). Milton Leite(União Brasil-SP) e Fernando Holiday(PL-SP) não disputaram.
Lucas Pavanato (PL) - 161.386 votos - 2,78%
Ana Carolina Oliveira (Podemos) - 129.563 votos - 2,24%
Dr. Murillo Lima (PP) - 113.820 votos - 1,96%
Sargento Nantes (PP) - 112.484 votos - 1,94%
Amanda Paschoal (PSOL) - 108.654 votos - 1,87%
Rubinho Nunes (União) - 101.549 votos - 1,75%
Luna Zarattini (PT) - 100.921 votos - 1,74%
Luana Alves (PSOL) - 83.262 votos - 1,44%
Dra Sandra Tadeu (PL) - 74.511 votos - 1,29%
Pastora Sandra Alves (União) - 74.192 votos - 1,28%
Silvão Leite (União) - 63.988 votos - 1,10%
Isac Félix (PL) - 62.275 votos - 1,07%
Zoe Martinez (PL) - 60.272 votos - 1,04%
Rodrigo Goulart (PSD) - 58.715 votos - 1,01%
Danilo do Posto de Saúde (Podemos) - 58.676 votos - 1,01%
Gabriel Abreu (Podemos) - 58.581 votos - 1,01%
Edir Sales (PSD) - 58.190 votos - 1,00%
Alessandro Guedes (PT) - 58.183 votos - 1,00%
Celso Giannazi (PSOL) - 57.789 votos - 1,00%
Cris Monteiro (Novo) - 56.904 votos - 0,98%
Silvinho (União) - 53.453 votos - 0,92%
Thammy Miranda (PSD) - 50.234 votos - 0,87%
Nabil Bonduki (PT) - 49.540 votos - 0,85%
Janaina Paschoal (PP) - 48.893 votos - 0,84%
Fabio Riva (MDB) - 44.627 votos - 0,77%
Major Palumbo (PP) - 43.455 votos - 0,75%
Rute Costa (PL) - 43.090 votos - 0,74%
Sidney Cruz (MDB) - 42.988 votos - 0,74%
George Hato (MDB) - 42.837 votos - 0,74%
Sansão Pereira (Republicanos) - 42.229 votos - 0,73%
André Santos (Republicanos) - 41.379 votos - 0,71%
Hélio Rodrigues (PT) - 40.753 votos - 0,70%
Amanda Vettorazzo (União) - 40.144 votos - 0,69%
Marcelo Messias (MDB) - 40.079 votos - 0,69%
Marina Bragante (Rede) - 39.147 votos - 0,68%
Tripoli (PV) - 39.039 votos - 0,67%
Simone Ganem (Podemos) - 38.540 votos - 0,66%
Sandra Santana (MDB) - 38.326 votos - 0,66%
João Jorge (MDB) - 36.296 votos - 0,63%
Ely Teruel (MDB) - 35.622 votos - 0,61%
Professor Toninho Vespoli (PSOL) - 34.735 votos - 0,60%
Silvia da Bancada Feminista (PSOL) - 34.537 votos - 0,60%
Sonaira Fernandes (PL) - 33.957 votos - 0,59%
Dr. Milton Ferreira (Podemos) - 33.493 votos - 0,58%
João Ananias (PT) - 33.225 votos - 0,57%
Kenji Palumbo (Podemos) - 32.495 votos - 0,56%
Ricardo Teixeira (União) - 31.566 votos - 0,54%
Jair Tatto (PT) - 30.905 votos - 0,53%
Eliseu Gabriel (PSB) - 30.706 votos - 0,53%
Dheison (PT) - 30.575 votos - 0,53%
Senival Moura (PT) - 30.480 votos - 0,53%
Renata Falzoni (PSB) - 30.206 votos - 0,52%
Keit Lima (PSOL) - 27.769 votos - 0,48%
Adrilles Jorge (União) - 25.038 votos - 0,43%
Gilberto Nascimento (PL) - 22.306 votos - 0,38%
No dia 6 de outubro de 2024, às 21:04 hs, houve a totalização da apuração dos votos à Prefeitura de São Paulo e pela primeira vez na história da democracia brasileira, a maior e mais rica cidade brasileira teve um resultado que refletiu uma disputa acirradissima, com segundo turno que será disputado pelo atual prefeito da cidade de SP, apoiado pelo atual governador do estado de SP, Tarcísio Filho(REP) e muito à distância pelo ex-presidente Bolsonaro(PL-RJ) e o deputado federal Guilherme Boulos(PSOL-SP), apoiado pelo ex presidente Luis Inácio Lula da Silva e já com apoio declarado da candidata Tabata Amaral(PSB-SP):
em primeiro lugar, Ricardo Nunes(MDB): 29,49%
em segundo lugar, Guilherme Boulos(PSOL): 29,04%
em terceiro lugar, Pablo Marçal(PRTB): 28,14%
em quarto lugar, Tabata Amaral(PSB):9,93%
em quinto lugar, José Luiz Datena(PSDB) 1,84%
em sexto lugar,Marina Helena(Novo): 1,38%
No Brasil, os partidos considerados de centro direita no Campo Ideológico como PSD, União Brasil, MDB e de direita , cono PL, foram os grandes vitoriosos, conquistando a maioria das capitais e dos municipios. A única capital conquistada pelo centro esquerda foi Recife com João Campos do PSB e de alguma forma o Rio de Janeiro, com Eduardo Paes(MDB) com o apoio do presidente Lula(PT-SP). São Paulo provavelmente com a potencial migração hegemônica dos votos dos eleitores de Pablo Marçal para Ricardo Nunes, deverá assistir a reeleição do atual prefeito de SP, se não houver surpresas.