O Furação Milton perdeu força nas últimas horas do dia 9 de outubro de 2024 e deve tocar o solo da Flórida nos EUA no começo da madrugada do dia 10 de outubro de 2024, com ventos de cerca de 190 km/hora com potencial pra derrubar árvores, postes, casas e interromper fornecimento de água e energia elétrica.Muitas pessoas decidiram ficar em suas casas apesar dos apelos desesperados das autoridades para que todos evacuassem as cidades litorâneas que devem ser as mais castigadas. Espera-se um núnero de vitimas fatais superior ao produizido pela passagem do furação Helene, que matou mais de 200 pessoas.
"Se você ficar, você vai morrer." Assim alertou aprefeita da cidade de Tampa, de 400 mil habitantes, para o risco de devastação e morte causados pela furacão Milton que deve atingir o território do estado norte americano da Flórida, nos EUA, em 9 de outubro de 2024, alguns dias após o furacão Helene, com os mesmos 4 de intensidade, e que provocou mais de 250 mortes e um rastro de destruição avassaladora, apenas menor que os provocados pelo Katrina em 2005.Joe Biden, presidente dos EUA em fim de mandato também pediu que os moradores da Flórida deixassem suas casas na zona costeira e se protegessem já que o Milton provocará ventos de 250 km/h e tempestadas intensas.E deve ser a pior tempestade em 100 anos. Deve haver ondas de 4 metros de altura.Alguns habitantes de Tampa que se arriscaram a ficar, tentam proteger suas casas com sacos de areia e tapumes, o que será insignificante pra um furacão desse magnitude. Congestionamentos recorde foram registrados nas rodovias da Flórida, com milhares de pessoas buscando refúgio ao norte, nas zonas de evacuação A e B, estabelecidas previamente pelo governo local. Os entulhos e detritos gerados pela passagem do furação Helene em setembro, podem se tornar munição letal aos ventos do furacão Milton e causar mais mortes ainda.O fenômeno dos super furações tem se intensificado na região do Golfo do México por conta do aquecimento exagerado das águas do Oceano Atlântico.
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Entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, deve ocorrer o fenômeno La Nina, que resfria as águas do Oceano Pacífico Central e Leste, provocando mais chuvas no Nordeste do Brasil e menos calor e mais chuvas também na região Sudeste brasileiro.As chuvas devem ser acima da média em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.A Organização Meteorológica Mundial(OMM) ligada à ONU também fez alertas pra enchentes e secas provocadas pelas mudanças climáticas.O Ano de 2023 foi o mais seco já registrado. Atualmente, cerca de 3,6 bilhões de pessoas no mundo convivem com a insegurança hídrica. Este número alarmante dever aumentar para 5 bilhões em 2050.O Nível do Sistema Cantareira, principal reservatório de água potável da cidade de São Paulo está com 49% de sua capacidade, em 7 de outubro de 2025, indicador preocupante que atesta a gravidade da seca que assola o Brasil.
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Em setembro de 2024, o Brasil sofre a maior seca de sua história, com o impacto em mais de 1500 cidades.O Aquecimento Global, Incêndios em sua maioria criminosos, queima de combustíveis fósseis são algumas das causas deste fenomeno que tornou o Sol cor de laranja, o céu cinza e os rios verdes, de proliferação de algas que se nutrem de matéria orgânica, representada pelos esgotos lançados nos leitos fluviais.A Poluição do Ar decorrente aumenta casos e mortes de doenças respiratórias e cardiocirculatórias.O Impacto sobre o agronegócio já ameaça o PIB e pressiona a inflação. A Energia Elétrica deve sofrer aumento em suas tarifas. E o horário de verão e racionamento de água e e energia elétrica são uma questão de tempo.
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O estado do Rio Grande do Sul enfrenta a pior tragédia socio ambiental de sua história desde a grande enchente de 1941.
A Calamidade já era esperada desde o dia 21 de abril quando os meteorologistas alertaram que grandes volumes de chuva maiores que 200 mm iriam cair sobre o Rio Grande do Sul por diversos dias seguidos.
No dia 27 de abril, primeiros alagamentos registrados em Canoas, Novo Hamburgo e Porto Alegre.Apenas no dia 30 de abril o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo(MDB) anunciou abertura de abrigos. Houve registro das primeiras mortes e o Governador Eduardo Leite(PSDB) determinou um gabinete de crise.
Na tarde do dia 30 de abril o nível do rio Guaíba era de 1,40 metro, Em 3 de maio bateria 4,30 alcançando 5,30 no dia 5 de maio.Em 2023, o Rio Grande do Sul enfrentou 3 crises climáticas e teve 75 mortes.Desde 2020 o sistema de comportas que protege Porto Alegre de enchentes, desde 1970, estava sem manutenção.
No dia 14 de maio de 2024, no décimo sexto dia das enchentes do Rio Guaíba e do Rio Taquari, que mataram 149 pessoas, deixaram 122 desaparecidas, 500 mil pessoas desalojadas, mais de 2 milhões de pessoas afetadas, em 447 dos 497 municipios gaúchos.
No dia 13 de maio de 2024, o governo federal anunciou a suspensão da dívida do estado com a União por 3 anos, num total de R$ 12 bilhões.
Lula ainda estuda anunciar concessão de voucher no valor de 5 mil para famílias mais vulneráveis e desabrigadas poderem iniciar a retomada da vida após a normalização parcial das cidades do Rio Grande do Sul, tão logo as águas permitirem.
A Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) provocou o Supremo Tribunal Federal para extinguir a dívida do Rio Grande do Sul com a União.
Quase 30 mil bombeiros e policiais estão nas ruas das cidades gauchos e nos abrigos que receberam mais de 80 mil pessoas, já detiveram 94 pessoas, sendo que cerca de 32 pessoas cometeram crimes nesses abrigos, 13 de natureza sexual.
Mais de 11 mil animais foram resgatados no Rio Grande do Sul. Entre eles, o cavalo Caramelo, que resistiu por mais de 4 dias, ilhado em telhado de Brasilit até ser salvo por equipe que o anestesiou e o resgatou em bote.
Essa tragédia poderia ser evitada se o Rio Grande do Sul e o Brasil tivessem um Sistema Efetivo de Prevenção de Catástrofes e Desastres Naturais como em países desenvolvidos como Japão e EUA, acostumados a enfrentar terremotos e tornados e furacões, respectivamente.